Mais um campeão de reparabilidade chegou recentemente ao mercado brasileiro. É o Chevrolet Onix, o primeiro modelo derivado do Projeto Onix, um hatchback produzido no recém-ampliado complexo industrial de Gravataí, no Rio Grande do Sul, que atualmente produz Celta e Prisma.
Com a queda do Novo C3 para a terceira colocação do ranking (sua classificação mudou de 13 para 17, em função de um aumento no custo das peças), o Onix já começa com o pé direito: é o melhor CAR Group entre todos os analisados pelo CESVI, juntamente com o Volkswagen Fox.
Além de mandar bem na reparabilidade, o Onix chega com outras inovações tecnológicas: o MyLink, uma plataforma de conectividade que permite ao usuário trazer suas músicas, fotos, vídeos e aplicativos do celular para dentro do veículo, além de fazer ligações telefônicas via Bluetooth.
Agora vamos conferir como o veículo se comportou nos ensaios de impacto do CESVI.
Impacto dianteiro
No estudo CAR Group, o fator que apresenta a maior ponderação é o custo total da reparação dianteira. E o Chevrolet Onix foi o que apresentou o menor custo, o que justifica sua estreia já na primeira posição do ranking.
No estudo CAR Group, o fator que apresenta a maior ponderação é o custo total da reparação dianteira. E o Chevrolet Onix foi o que apresentou o menor custo, o que justifica sua estreia já na primeira posição do ranking.
Um dos fatores que mais contribuíram para isso foi a presença de uma travessa frontal com crash-box, para absorver parte da energia de impacto em colisões de baixa velocidade. Um destaque do Onix é que a travessa frontal é fornecida separadamente dos crash-boxes das laterais direita e esquerda. No crash-test feito pelo CESVI, o veículo sofreu danos que exigiram a substituição da travessa e do crash-box do lado esquerdo. Mas, como as peças vêm separadas, o crash-box do lado direito foi preservado – o que reduz o custo do reparo.
A travessa também permitiu que diversas peças estruturais fossem reparadas apenas com o processo de estiramento a frio, sem necessidade de uma substituição parcial.
E tem mais: a montadora oferece um kit de reposição para a fixação do radiador. Como apenas um ponto de fixação foi danificado no teste, o restante do kit foi preservado – mais um atenuante para o custo do reparo.
Impacto traseiro
Já na traseira, os resultados foram diferentes. Sem uma travessa com crash-box para amenizar o impacto, peças estruturais foram atingidas no impacto: longarina traseira, painel traseiro, alojamento da lanterna, lateral, assoalho do porta-malas e assoalho do assento do banco traseiro.
Já na traseira, os resultados foram diferentes. Sem uma travessa com crash-box para amenizar o impacto, peças estruturais foram atingidas no impacto: longarina traseira, painel traseiro, alojamento da lanterna, lateral, assoalho do porta-malas e assoalho do assento do banco traseiro.
Apesar da longarina traseira do lado direito ter sido atingida, foi possível repará-la com o estiramento a frio – não precisou de substituição parcial. Porém o painel traseiro teve de ser substituído parcialmente, o que elevou o custo da reparação traseira, não apenas pelo valor da peça, mais também pela mão de obra agregada ao serviço.
Ainda assim, nem a quantidade de peças atingidas na traseira, nem o custo de mão de obra tiraram a primeira posição do Onix no ranking CAR Group.
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